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A importância da empatia na arquitetura

Arquitetas da Visionera reforçam valores fundamentais do trabalho com clientes e dão dicas para novos profissionais

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A importância da empatia na arquitetura | Podcast Guararapes | Episódio 32 com Visionera

Nosso último episódio do Podcast Guararapes contou com a presença de três grandes arquitetas mineiras: Maria Cristina Valle, Letícia Valle e Thaís Valle. Mãe e filhas que uniram sua paixão por arquitetura e criam projetos únicos para seus clientes. Segunda elas, o segredo está na empatia para conseguir personalizar cada ambiente. Continue lendo!


Como nasceu a Visionera

Visionera é o escritório de arquitetura de Maria Cristina Valle, Letícia Valle e Thaís Valle. Mas essa história de sucesso começou muito antes de Letícia e Thaís nascerem, pois Maria Cristina já estava começando a ganhar espaço em um mercado tão masculino, como o da construção civil.

Há 40 anos, mesmo antes de se formar em arquitetura em Belo Horizonte, Maria Cristina já havia sentido que trabalhar com o mercado de construção civil era sua paixão. E daí veio toda uma enorme bagagem profissional e pessoal, pois é um segmento exigente que não permite romantização e diversão. Ele exige tudo o que você tem de mais criativo e, ao mesmo tempo, tudo que tem de mais prático, mais sustentável, mais comercial e mais engenheiro. 

Visionária por ser mulher em um mercado tão masculino, ela dedica o empoderamento, a confiança e a identidade à construção civil, já que arquitetos começaram a ser vistos com outros olhos e entraram nesse mercado com muita propriedade. Hoje, este profissional faz toda a diferença e foi quem transformou o mercado imobiliário.  

Quando Letícia e Thaís optaram pela arquitetura, Maria Cristina deu todo o apoio e contribuiu muito com toda a experiência que adquiriu desse mercado, principalmente porque conquistou um grande espaço de respeito nesse segmento que hoje é misto. Por conta disso, considera que suas filhas já estão prontas para lidar com homens que dominam as obras e tudo mais. Ela passou toda a confiança para as meninas e deixou muito claro que sabe que elas são totalmente capazes e estão preparadas.

Há mais de 15 anos trabalhando todas juntas, a paixão pela arquitetura surgiu na infância, pois Letícia e Thaís costumavam acompanhar Maria Cristina aos sábados e domingos atrás de materiais, visitando obras etc. O caminho foi se trilhando naturalmente. Seguir seus passos com muito orgulho de toda a história que ela criou nesse meio mais masculino foi uma inspiração. 

Mesmo sendo mãe e filhas, cada uma tem seu próprio olhar sobre os projetos dos clientes. Desde algo vanguardista a um olhar jovem e oxigenado. E, há cinco anos, criaram seu próprio escritório para trabalhar com outras construtoras, expandindo cada vez mais esse olhar, e também com o cliente final, que era um de seus desejos.

O que seria a empatia na arquitetura?

É preciso relembrar que, mesmo que tão óbvio, na arquitetura trabalhamos com pessoas. E essas pessoas se tornam clientes que trazem seus sonhos para serem projetados. Um fato curioso é que como as mulheres costumam ter um pouco mais de sensibilidade e atenção aos detalhes, o projeto sai com muito carinho. Quando fazem uma cozinha, por exemplo, elas baixam todos os manuais dos eletrodomésticos e olham para a logística, para a funcionalidade, veem se aquele espaço que foi projetado da melhor maneira ou se precisa melhorar. Essa expertise levou à criação de um check-list para garantir qual caminho é o melhor.

Acontece muito na indústria da construção civil de existirem projetos iguais, mas elas não gostam disso. Elas gostam de produtos diferentes, de personalizar para todos os clientes, e se prepararam para as reuniões a fim de oferecer várias possibilidades porque cada cliente tem seu poder de escolha. Saber dizer quanto custa algo é uma forma de respeito, também, porque gerar expectativas em alguém que talvez não possa arcar com os custos do projeto é um ato irresponsável. 

É um processo bastante vitorioso e maravilhoso, pois elas conseguem aliar suas experiências com seus clientes. Maria Cristina considera o processo muito fácil de se resolver: é só se colocar no lugar daquela pessoa, entrar no mundo dela rapidinho e fazer a interpretação: qual é o desejo dela? Afinal, quem trabalha com serviço está ali para servir, e não para dominar a situação e impor ideias. O cliente quer sim essas ideias, mas ele quer essa opinião baseada nas próprias necessidades. Por isso, empatia é a mágica.

A empatia também está na sensibilidade de conhecer e escolher materiais novos, porque existem muitos materiais da natureza à disposição, assim como possibilidades da indústria, variedades sintéticas, entre outras, e é importante saber especificar todos eles para apontar a melhor alternativa para cada cliente. A Visionera é fã de carteirinha do MDF, especialmente o da Guararapes, e há muito tempo viu que este material se tornaria protagonista nos ambientes, como tem acontecido dos dias atuais. 

Essa é a receita do sucesso da Visionera, muito valorizada na região de Belo Horizonte. É a empatia que traz o cliente de novo. Os feedbacks que as profissionais recebem são incríveis e as motivam a continuar criando projetos personalizados, com base na escuta ativa. A ideia é boa, é uma experiência de muito trabalho; "1% é inspiração e 99% é transpiração".

Para saber mais e ouvir outras dicas das profissionais, não perca tempo e aproveite para ouvir ou ver o episódio do Podcast Guararapes na íntegra.

Para conferir a entrevista com as arquitetas da Visionera, acesse o Podcast Guararapes.