InícioConteúdosVídeosArquitetura afetiva: projetos que valorizam a história do cliente
Voltar para todos os posts

Arquitetura afetiva: projetos que valorizam a história do cliente

Decoração com objetos e artefatos que representam as doces recordações de infância e/ou de entes queridos.

Vídeos/

A arquitetura afetiva vem ganhando espaço nos últimos tempos devido ao desejo das pessoas de terem um lar com a sua identidade, com a sua história e que possam usar na decoração os objetos e artefatos que representam suas mais doces recordações de infância e/ou de entes queridos.

Esse segmento da arquitetura, promove um olhar mais aprofundado em relação a entender as pessoas. Ela trabalha com sonhos e consegue contar histórias através dos materiais ou das cores e formas expressivas. 

O Podcast Guararapes teve como convidada a arquiteta Adriana Pierantoni que realiza a criação de projetos com afeto e nos contou suas experiências e desafios em relação a esse segmento da arquitetura. Por isso, durante o texto, traremos vários trechos da entrevista e insights apresentados pela Adriana.

Arquiteta Adriana Pierantoni

Arquiteta Adriana Pierantoni / Reprodução internet

Qual o estilo da arquitetura afetiva exatamente?

A arquitetura afetiva não tem exatamente um estilo, pois ela leva em consideração a história e a intenção de cada cliente. Não tem como ter projetos iguais. 

Antigamente, se usavam revistas especializadas em arquitetura para se ter inspirações de projetos para a casa e também para um ambiente empresarial. Eram materiais caros, geralmente, as revistas eram importadas, mas serviam como fonte de referência para a criação de ambientes internos.

Hoje em dia, quem faz esse papel são as redes sociais, como Instagram, Pinterest, TikTok, etc. Elas funcionam como uma lupa que abrange muito mais. Ou seja, atualmente, você consegue ter acesso às fotos de um projeto realizado por uma arquiteta japonesa num piscar de olhos, por exemplo. No entanto, existe um lado um tanto quanto negativo nisso que é a massificação de determinados ambientes, fazendo com que muitas pessoas deixem de lado esse toque de personalização.

A verdade é que essa cópia de determinados ambientes sempre existiu, desde essa época das revistas. Para Adriana, essa é uma questão inerente ao ser humano, pois instintivamente, temos a vontade e/ou necessidade de querer fazer parte de um grupo, de querer pertencer a uma tribo. As pessoas acabam buscando serem iguais para pertencerem, para serem acolhidas, afinal, o esquisito pode não ser interessante… depende da ótica em que se está analisando. 

A arquitetura afetiva acaba quebrando um pouco esse padrão, pois os projetos são pensados para cada cliente, tentando traduzir no ambiente e nas cores a verdadeira intenção que o cliente deseja transmitir com aquele espaço. A pandemia acabou contribuindo nesse resgate de tornar o lar mais com a nossa cara.

Que elementos fazem parte da arquitetura afetiva?

Ao contrário do que muitos pensam que é apenas deixar o lugar aconchegante apostando em elementos naturais como a palha, a madeira e as plantas, a arquitetura afetiva sabe aproveitar os elementos, os objetos, os utensílios que o próprio cliente já possui, dando sentido àquele espaço. 

Para a parte de móveis trabalhamos com MDF, com madeiras, com elementos naturais, sim, mas também com cores que representam afetividade, trazendo um equilíbrio entre o frio e o quente, estudando a psicologia das cores para cada ambiente, etc. Adriana conta que os tons queridinhos dos seus clientes são o verde e o azul e, com essa base, ela cria os projetos de acordo com as histórias que o cliente conta, podendo acrescentar tons offwhite, tons terrosos, etc.

Para que os projetos com afeto tenham mais personalidade, podemos optar por padrões de MDF que tenham textura ou que sejam uma representação fiel das pedras, que por si só costumam ser frias, e deixar o ambiente mais sofisticado sem abrir mão do conforto e sem precisar de um orçamento exorbitante. Esses padrões de MDF da Guararapes que imitam pedras, são muito fiéis. Algo impensável há alguns anos.

Antes de criar o projeto com afeto, já entendemos que precisamos ouvir a fundo o cliente, para entender os detalhes da sua história. No entanto, o fundamental é que seja montado o projeto junto com ele. E, para isso, você pode levar para a reunião o Box Guararapes, que apresenta amostras dos padrões de MDF, pois assim, o cliente pode sentir a textura do que você está propondo, além de ver ali, no ato, a combinação de cores que você está propondo. Para ele, é muito mais tangível.

Box de Amostras de MDF Guararapes

O bate-papo das Lumberjills com a Adriana Pierantoni foi muito leve, divertido e cheio de insights. Por isso, convidamos você a assistir ao episódio na íntegra para entender todos os detalhes do que Adriana trouxe para a gente sobre criar projetos com afeto para seus clientes.

Assista ao episódio completo no Youtube ou em sua plataforma de áudio preferida.